O III Congresso da CGTB-RS, realizado nos dias 07 e 08 de agosto na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, reacendeu o entusiasmo dos trabalhadores gaúchos na defesa da empresa nacional, dos direitos trabalhistas e na garantia do Pré-Sal aos brasileiros.
Sob a bandeira “O pré-sal é nosso! Pelo retorno da Lei 2004”, a CGTB elegeu o sindicalista César Pacheco Chagas, presidente do Sindicato dos Técnicos-Científicos do Estado como novo presidente da entidade no Rio Grande do Sul. “Com este congresso daremos um importante salto de qualidade na luta desenvolvida pela CGTB em todo o Brasil”, afirmou.
O presidente nacional da CGTB, Antônio Neto lembrou que “na campanha O Petróleo é Nosso! o povo ia pra rua pra reivindicar um petróleo que nem sabíamos que o Brasil possuía, mas era um dever cívico de quem queria o melhor para o país. Agora, que temos provada a existência de petróleo, principalmente com a descoberta do Pré-Sal, mais do que nunca é nosso dever enquanto sindicalistas de lutar pelo Pré-Sal é nosso!”.
Em declaração ao Jornal Hora do Povo, o Secretário-Geral da CGTB-RS, Eder Pereira falou sobre a Crise do Governo Yeda Crusius: “a crise ética vivida pelo Governo Yeda evidencia uma crise que é do modelo político tucano. É uma crise dos que defendem o Estado mínimo, dos que quebram a indústria nacional, dos que vendem a alma ao capital internacional, dos que privatizam o Estado e se locupletam com ele”, afirmou.
Os delegados do Congresso aprovaram como bandeiras de luta a substituição da atual Lei do Petróleo pela Lei 2004, de 1953, o fim dos leilões das bacias de petróleo, a ratificação das convenções 151 (que dispõe sobre o direito à negociação coletiva no serviço público) e 158 (que coíbe a demissão imotivada) da OIT e a redução da jornada de trabalho sem redução de salário.
Participaram da mesa de abertura do Congresso, além de César Pacheco Chagas e Antônio Neto, o vereador de Porto Alegre, Toni Proença (PPS), os deputados estaduais Adão Villaverde (PT), representando a Assembléia Legislativa do RS, e Raul Carrion (PCdoB), o deputado federal Paulo Pimenta (PT), a presidenta do Partido Pátria Livre no Rio Grande do Sul (PPL), Mari Perusso, o representante da Superintendência Regional do Trabalho, Luiz Muller, e o representante da Prefeitura de Porto Alegre, Airton Moraes.
Fim dos leilões de petróleo
Em painel sobre o Pré-Sal, realizado durante o Congresso, o Presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás – AEPET, Fernando Siqueira, informou que a AEPET está concentrada em derrubar os leilões de poços de petróleo: “esse é o ponto principal que devemos lutar e unir o povo”, afirmou.
Segundo Siqueira, a Lei 2004, de 1953 garantiu ao Brasil alcançar a auto-suficiência em petróleo e serviu de base para o artigo 177 da Constituição Federal, e por isso o Brasil precisa avançar, derrubando a atual lei do petróleo e garantindo o retorno da Lei 2004 à vigência: “A história de que foi a Lei 9478, de 1997, que contribuiu para a descoberta do Pré-Sal é conversa mole. O Pré-Sal foi descoberto por muitos anos de estudos e pesquisas da Petrobrás, que estava alicerçada na Lei 2004”.
Fernando Siqueira afirmou ainda que o Brasil não te que ter pressa para explorar as riquezas do Pré-Sal: “a pressa na exploração do Pré-Sal vai significar seu fim em menos de 13 anos. Explorando corretamente ele dura mais de 40 anos. É preciso levar em conta a estratégia energética nacional, e não simplesmente entregá-lo aos oligopólios que só querem lucrar”.
Contribuindo no painel sobre o Pré-Sal, Antônio Neto alertou que “a CPI da Petrobrás veio para se fazer um ataque ao Pré-Sal. Estão tentando deixar o Congresso Nacional fragilizado para quando chegar a hora de debater o Pré-Sal eles poderem controlar o congresso”.
Quando perguntado se as bases militares americanas na Colômbia significavam algum risco ao Pré-Sal brasileiro, Fernando Siqueira foi enfático: “base militar na Colômbia para combater o narcotráfico é uma falácia, pois se a Colômbia produz folhas de coca e existem dez milhões de consumidores de cocaína no mundo, existem 30 milhões de consumidores de ecstasy, uma droga muito mais forte, produzida na Holanda e na Bélgica, e no entanto não existe uma base americana lá”. Fonte: Carlos Dalenogari - Jornal Hora do Povo
Sob a bandeira “O pré-sal é nosso! Pelo retorno da Lei 2004”, a CGTB elegeu o sindicalista César Pacheco Chagas, presidente do Sindicato dos Técnicos-Científicos do Estado como novo presidente da entidade no Rio Grande do Sul. “Com este congresso daremos um importante salto de qualidade na luta desenvolvida pela CGTB em todo o Brasil”, afirmou.
O presidente nacional da CGTB, Antônio Neto lembrou que “na campanha O Petróleo é Nosso! o povo ia pra rua pra reivindicar um petróleo que nem sabíamos que o Brasil possuía, mas era um dever cívico de quem queria o melhor para o país. Agora, que temos provada a existência de petróleo, principalmente com a descoberta do Pré-Sal, mais do que nunca é nosso dever enquanto sindicalistas de lutar pelo Pré-Sal é nosso!”.
Em declaração ao Jornal Hora do Povo, o Secretário-Geral da CGTB-RS, Eder Pereira falou sobre a Crise do Governo Yeda Crusius: “a crise ética vivida pelo Governo Yeda evidencia uma crise que é do modelo político tucano. É uma crise dos que defendem o Estado mínimo, dos que quebram a indústria nacional, dos que vendem a alma ao capital internacional, dos que privatizam o Estado e se locupletam com ele”, afirmou.
Os delegados do Congresso aprovaram como bandeiras de luta a substituição da atual Lei do Petróleo pela Lei 2004, de 1953, o fim dos leilões das bacias de petróleo, a ratificação das convenções 151 (que dispõe sobre o direito à negociação coletiva no serviço público) e 158 (que coíbe a demissão imotivada) da OIT e a redução da jornada de trabalho sem redução de salário.
Participaram da mesa de abertura do Congresso, além de César Pacheco Chagas e Antônio Neto, o vereador de Porto Alegre, Toni Proença (PPS), os deputados estaduais Adão Villaverde (PT), representando a Assembléia Legislativa do RS, e Raul Carrion (PCdoB), o deputado federal Paulo Pimenta (PT), a presidenta do Partido Pátria Livre no Rio Grande do Sul (PPL), Mari Perusso, o representante da Superintendência Regional do Trabalho, Luiz Muller, e o representante da Prefeitura de Porto Alegre, Airton Moraes.
Fim dos leilões de petróleo
Em painel sobre o Pré-Sal, realizado durante o Congresso, o Presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás – AEPET, Fernando Siqueira, informou que a AEPET está concentrada em derrubar os leilões de poços de petróleo: “esse é o ponto principal que devemos lutar e unir o povo”, afirmou.
Segundo Siqueira, a Lei 2004, de 1953 garantiu ao Brasil alcançar a auto-suficiência em petróleo e serviu de base para o artigo 177 da Constituição Federal, e por isso o Brasil precisa avançar, derrubando a atual lei do petróleo e garantindo o retorno da Lei 2004 à vigência: “A história de que foi a Lei 9478, de 1997, que contribuiu para a descoberta do Pré-Sal é conversa mole. O Pré-Sal foi descoberto por muitos anos de estudos e pesquisas da Petrobrás, que estava alicerçada na Lei 2004”.
Fernando Siqueira afirmou ainda que o Brasil não te que ter pressa para explorar as riquezas do Pré-Sal: “a pressa na exploração do Pré-Sal vai significar seu fim em menos de 13 anos. Explorando corretamente ele dura mais de 40 anos. É preciso levar em conta a estratégia energética nacional, e não simplesmente entregá-lo aos oligopólios que só querem lucrar”.
Contribuindo no painel sobre o Pré-Sal, Antônio Neto alertou que “a CPI da Petrobrás veio para se fazer um ataque ao Pré-Sal. Estão tentando deixar o Congresso Nacional fragilizado para quando chegar a hora de debater o Pré-Sal eles poderem controlar o congresso”.
Quando perguntado se as bases militares americanas na Colômbia significavam algum risco ao Pré-Sal brasileiro, Fernando Siqueira foi enfático: “base militar na Colômbia para combater o narcotráfico é uma falácia, pois se a Colômbia produz folhas de coca e existem dez milhões de consumidores de cocaína no mundo, existem 30 milhões de consumidores de ecstasy, uma droga muito mais forte, produzida na Holanda e na Bélgica, e no entanto não existe uma base americana lá”. Fonte: Carlos Dalenogari - Jornal Hora do Povo
